O Coro Médico de Lisboa, o Coro da Universidade Católica Portuguesa e o Projeto “Mãos Que Cantam”, juntam-se no Panteão Nacional, num Concerto Coral que promete uma noite outonal aquecida pelo calor da música – dia 22 de Novembro, pelas 20h30.

 Entrada livre, sujeita à lotação do espaço

O Projeto “Mãos Que Cantam”, iniciado em 2010, é constituído originalmente por alunos surdos da Licenciatura e Mestrado em Língua Gestual Portuguesa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Católica Portuguesa. Este projeto pretende demonstrar que, no âmbito da responsabilidade social, as pessoas surdas podem fazer parte de um coro e, até, atuar em diversos ambientes musicais. A Língua Gestual mostra-se então como igualmente rica e complementar da linguagem musical, na sua noção de intensidade, de polifonia, métrica e a estrutura formal de uma peça musical, para além da interpretação do poema em si. É um projeto pioneiro, a nível nacional, na integração simultânea de surdos e ouvintes.

Por sua vez, o Coro da Universidade Católica Portuguesa (Sede) foi fundado em 1979, pelo então capelão Pe. João Seabra. Desde Dezembro de 2008, com uma renovada missão e estratégia, é constituído por cerca de 25 atuais e antigos alunos, colaboradores e docentes, de diversas nacionalidades distintas, com idades compreendidas entre os 18 e os 60 anos, e o seu repertório abrange diversos estilos de música, desde clássica à música tradicional e ligeira, incluindo espirituais negros, jazz, blues, habaneras.

O Coro Médico de Lisboa, atualmente formado por 30 alunos e médicos das duas Faculdades de Medicina de Lisboa, nasce de pessoas dedicadas à arte da Medicina que têm também vontade de fazer Música. E, porque um “Médico que só sabe de Medicina nem de Medicina sabe”, o CML, fundado em setembro de 2015, tem como objetivo manter vivo e dinâmico o espírito musical na comunidade médica.